Todos
os seres humanos são inteligentes. Uns mais, outros menos. Mas todos
têm potencial para superar suas dificuldades e vencer os desafios
pessoais.
Desculpas pela falta de oportunidade não
tem sentido, quando se descobre que a raiz dos fracassos está no
conflito interior. Refiro-me ao embate contínuo entre pensamentos e
sentimentos, ou razão e emoção, ou espírito e alma.
“Ninguém pode servir a dois senhores.”
Não se pode atender aos apelos da razão e aos caprichos do coração
sem que haja conflito ardente. São dois senhores, duas cabeças, duas
autoridades.
“Ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro.” Mateus 6.24
Não há como fugir desse conflito íntimo sem ter de sacrificar um
deles. Não há conciliação entre os dois. São opostos entre si. Têm
interesses diferentes. A razão pensa, pesa, medita, avalia as
consequências, planeja e, naturalmente, leva algum tempo para decidir.
Não se apressa e nem se estressa em esperar. É adulta e experiente.
Quando se sujeita à Palavra de Deus, a razão age pela fé e vive na dependência Divina.
Já o mesmo não acontece com o coração. É intransigente, apressado,
estabanado, imediatista, não pesa as consequências, decide de acordo com
a aparência e sempre se dá mal. Ele é como criança, imatura, não tem
visão espiritual, não tem percepção do perigo, enfim, acredita em Papai
Noel…
Aliás, essa é a razão porque a maioria tem sido infeliz na vida
sentimental. Tem se rendido a qualquer um fantasiado de Papai Noel.
Fato é que, se não houver transformação no interior humano, o
conflito entre razão e coração se perpetuará até a morte. Isso com
direito a fracassos profissionais, decepções amorosas, depressão,
tristezas, além de saúde física abalada, ao longo da vida. Tudo isso por
conta dos sentimentos do bandido coração.
Se você não acredita, examine a si mesmo e tire suas próprias conclusões.
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